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NOSSA HISTÓRIA
Nossa história começa no ano de 2010, quando o primeiro caso da síndrome de Pitt Hopkins (PTHS) foi diagnosticado oficialmente no Brasil. Na época havia apenas um grupo internacional com algumas centenas de famílias que se conectavam através da internet.
De acordo com a literatura, o primeiro caso de PTHS foi relatado em 1978 pelos doutores australianos David Pitt e Ian Hopkins, porém o gene que causa a Pitt Hopkins só foi encontrado em 2007. Portanto, até esse período não havia associação ou organização representativa da síndrome.
Em 2014, o número de pessoas diagnósticas com a síndrome no Brasil era baixo, mas isso não impediu que mães e pais que tinham um (a) filho (a) com a síndrome de Pitt Hopkins se unissem, e passaram a compartilhar informações através de grupo e redes sociais.
Desde sua descoberta inicial, mais casos da síndrome de Pitt Hopkins foram relatados ao redor do mundo, levando a uma melhor compreensão da condição e suas causas. Com o passar dos anos o grupo cresceu e se fortaleceu, chegando a cerca de 100 casos no Brasil.
Após o esforço coletivo das famílias, em 2025 foi fundada a Associação Brasileira da Síndrome de Pitt Hopkins, que é uma entidade sem fins lucrativos e que destina toda sua receita em prol das atividades que realiza.


Nossa missão é acolher e oferecer suporte para cada família com Pitt Hopkins, por meio de iniciativas que promovam conhecimento, solidariedade e inclusão social. Acreditamos que, juntos, podemos transformar desafios em oportunidades e promover melhorias na vida das pessoas com PTHS.
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Todos os pais, familiares e profissionais envolvidos com a Associação participam de forma voluntária, doando tempo, talento e competência em benefício da comunidade Pitt Hopkins no Brasil.
DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHO FISCAL
Gestão 2025/2027
Presidente - Lucia Benito de Moraes Mesti
Vice-Presidente - Fabiana Tibola Antunes
Diretora Administrativa - Andréa Pâmella Medrado Araujo Monteiro
Diretora Financeira - Chiara Mason Kowalski
Diretor Conselho Fiscal - Antônio Carlos Papes Filho
Diretora Conselho Fiscal - Renata Fernandes Maransaldi de Lima
SOBRE PITT HOPKINS

A Síndrome de Pitt-Hopkins (conhecida pela sigla PTHS) é uma desordem de neurodesenvolvimento de causa genética, classificada como uma doença rara. Ela se mostra através de alterações físicas, cognitivas e comportamentais, com frequência associada ao transtorno do espectro autista (TEA).
Atualmente existem cerca de 100 casos diagnosticados no Brasil e 1.500 no mundo, porém esses números deverão crescer a cada dia, à medida que os diagnósticos genéticos se tornam mais conhecidos e acessíveis.
A PTHS se caracteriza fundamentalmente por alterações no gene TCF4, localizado no cromossomo 18 (18q21.2). As mutações no gene TCF4 são muito variadas, podendo ocorrer deleções e translocação.
Assim, os sintomas e características que cada indivíduo apresenta também são variadas, da mesma forma que nenhum ser humano é igual a outro, nenhum Pitt Hopkins é igual a outro Pitt Hopkins.
Aqui você encontra critérios para diagnóstico diferencial, com as principais características:
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Déficit cognitivo e motor
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Problemas respiratórios como apneia e hiperventilação
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Convulsões
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Problemas gastro intestinais como refluxo e constipação
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Ausência de fala funcional
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Traços faciais reconhecíveis como: boca de cupido, dentes espaçados, lábios grossos, olhos encovados, narinas largas
CARACTERÍSTICAS
As características e sintomas mais presentes em pacientes com PTHS estão listadas abaixo.
Esses critérios podem auxiliar no diagnóstico clínico dos pacientes, lembrando que nem todos apresentarão todos os sinais e na mesma intensidade.
Ao constatar a presença de pelo menos 4 alterações faciais em conjunto com atraso no desenvolvimento motor e cognitivo, indica-se a realização de teste genético para o gene TCF4.
Morfologia Facial
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testa estreita
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lateral das sobrancelhas finas
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narinas largas
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ponta do nariz arredondada e arco do nariz rebaixado
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bochechas salientes
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lábios grossos (lábio superior em formato de coração, também conhecido como boca de cupido)
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dentes espaçados
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orelhas com hélices alargadas
Desenvolvimento
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severo atraso no desenvolvimento intelectual
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ausência de fala funcional
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atraso desenvolvimento motor grosso
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ataxia da marcha
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hipotonia
Desregulações Sistêmicas
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anomalias respiratórias sendo as mais comuns apneia e hiperventilação
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constipação intestinal
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refluxo gastroesofágico
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anomalias oftalmológicas como miopia, astigmatismo e estrabismo
Aspectos Neurológicos e Comportamentais
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convulsões
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microcefalia
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corpo caloso atrofiado
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ventrículos cerebrais aumentados
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risadas sem causa aparente
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movimentos das mãos estereotipadas (flapping, aperto e esfregar das mãos)
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dedos das mãos afinados
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irritabilidade
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transtorno de integração sensorial

Sua contribuição é muito importante para a continuidade do nosso trabalho. Juntos podemos construir uma sociedade mais consciente e inclusiva, estimulando a investigação cientifica e divulgando informações que possam orientar às famílias com Pitt Hopkins no Brasil.
Agradecemos seu apoio!!
Chave pix: 59.509.204/0001-03
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Associação Brasileira da Síndrome de Pitt Hopkins
CNPJ n. 59.509.204/0001-03